
A missão do discípulo é estar a serviço da vida plena. Como Cristo, também seu discípulo quer que todos tenham vida em abundância (Jo 10,10). Por isso, se engajará para que o Reino de Deus aconteça desde já, no respeito à dignidade humana, no empenho pela justiça social, na prática da caridade cristã, na defesa do meio ambiente.
Nessa missão, tem lugar central a opção pelos pobres e excluídos, que não são apenas destinatários de nossa assistência social, mas sujeitos efetivos de novas modalidades de promoção humana, de pastoral social, de economia solidária, de globalização da solidariedade.
O missionário deve estar atento aos novos rostos da pobreza em nosso continente: sofredores de rua, pacientes de doenças crônicas e terminais, dependentes químicos, migrantes, vítimas da violência generalizada, presidiários, jovens aliciados por narcotraficantes, adolescentes levados à prostituição, etc.
É preciso ver a realidade que nos cerca com o olhar do Pai, ao mesmo tempo justo e misericordioso. Analisá-la com a luz do Evangelho da vida para todos. Transformá-la com a força do Espírito divino.
Pe. Dr. Vitor Galdino Feller