sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

SANTA MÃE DE DEUS


Oito dias depois do nascimento de Jesus, no dia primeiro de janeiro, a Igreja celebrou a Solenidade da Santa Mãe de Deus.

Neste primeiro dia do ano novo, o calendário litúrgico dos santos se abre com a festa de Maria Santíssima, no mistério de sua maternidade divina.

Escolha acertada, porque de fato Ela é "a Virgem mãe, Filha de seu Filho, humilde e mais sublime que toda criatura, objeto fixado por um eterno desígnio de amor" (Dante). Ela tem o direito de chamá-lo "Filho", e Ele, Deus onipotente, chama-a, com toda verdade, Mãe! Foi a primeira festa mariana que apareceu na Igreja ocidental.

Substituiu o costume pagão das dádivas (strenae) e começou a ser celebrada em Roma, no século IV. Desde 1931 era no dia 11 de outubro, mas com a última revisão do calendário religioso passou à data atual, a mesma onde antes se comemorava a circuncisão de Jesus, oito dias após ter nascido.

Num certo sentido, todo o ano litúrgico segue as pegadas desta maternidade, começando pela solenidade da Anunciação, a 25 de Março, nove meses antes da Natividade. Maria concebeu por obra do Espírito Santo. Como todas as mães, trouxe no próprio seio aquele que só ela sabia que se tratava do Filho unigênito de Deus, que nasceu na noite de Belém. Ela assumiu para si a missão confiada por Deus. Sabendo, por conhecer as profecias, que teria também seu próprio calvário, enquanto mãe daquele que seria sacrificado em nome da salvação da Humanidade. Deus se fez carne por meio de Maria.

Ela é o ponto de união entre o céu e a Terra. Contribuiu para a obtenção da plenitude dos tempos. Sem Maria, o Evangelho seria apenas ideologia, somente "racionalismo espiritualista", como registram alguns autores.

O próprio Jesus através do apóstolo São Lucas (6,43) nos esclarece: "Uma árvore boa não dá frutos maus, uma árvore má não dá bom fruto". Portanto, pelo fruto se conhece a árvore. Santa Isabel, quando recebeu a visita de Maria já coberta pelo Espírito Santo, exclamou: "Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre" (Lc 1,42).

O Fruto do ventre de Maria é o Filho de Deus Altíssimo, Jesus Cristo, nosso Deus e Senhor. Quem aceita Jesus, fruto de Maria, aceita a árvore que é Maria. Maria é de Jesus e Jesus é de Maria. Ou se aceita Jesus e Maria ou se rejeita a ambos. Por tomar esta verdade como dogma é que a Igreja reverencia, no primeiro dia do ano, a Mãe de Jesus.

Que a contemplação deste mistério exerça em nós a confiança inabalável na Misericórdia de Deus, para nos levar ao caminho reto, com a certeza de seu auxílio, para abandonarmos os apegos e vaidades do mundo, e assimilarmos a vida de Jesus Cristo, que nos conduz à Vida Eterna. Assim, com esses objetivos entreguemos o novo ano à proteção de Maria Santíssima que, quando se tornou Mãe de Deus, fez-se também nossa Mãe, incumbiu-se de formar em nós a imagem de seu Divino Filho, desde que não oponhamos de nossa parte obstáculos à sua ação maternal.

A comemoração de Maria, neste dia, soma-se ao Dia Universal da Paz. Ninguém mais poderia encarnar os ideais de paz, amor e solidariedade do que ela, que foi o terreno onde Deus fecundou seu amor pelos filhos e de cujo ventre nasceu aquele que personificou a união entre os homens e o amor ao próximo, o Cristo. Celebrar Maria é celebrar O nosso Salvador. Dia da Paz, dia da Mãe Santíssima. Nos tempos sofridos e sangrentos em que vivemos, um dia de reflexão e esperança.



"Ela é a mulher forte que conheceu a pobreza e o sofrimento, a fuga e o exílio" Mt 2,13-23.

"A mulher cuja função, materna se dilatou, vindo a assumir, no Calvário, dimensões universais".



Papa Paulo VI

CELEBRANDO O ANO PAULINO

DE 28 DE JUNHO DE 2008 A 28 DE JUNHO DE 2009


O APÓSTOLO PAULO


Paulo nasceu em Tarso na região da Cicília, Ásia Menor, atual Turquia. Cidade bonita, grande, com mais ou menos 300.000 habitantes, era um centro importante de cultura e comércio e possuía um porto muito ativo.Nascido numa família judaica, Paulo foi criado dentro das exigências da LEI DE DEUS e das tradições paternas (Gl 1, 14).Nasceu e cresceu em um ambiente protegido e rígido de um bairro judeu e de lá observava a grande cidade grega e seus costumes. Estes dois ambientes marcaram sua vida.
Ele tinha dois nomes, um para cada ambiente: SAULO, nome judaico (At 7, 58) e PAULO, nome grego (At 13, 9). Ele prefere e assina Paulo, mas Deus o chama de Saulo, nome que determina qual era o seu povo, judeu.Como todos os meninos, judeus da época, Paulo recebeu sua formação básica na casa dos pais, na sinagoga do bairro e na escola ligada à sinagoga.
A formação básica compreendia:- aprender a ler e escrever;- estudar a Lei de Deus e a história do povo judeu;- assimilar as tradições religiosas;- aprender as orações, especialmente os salmos.O método era: pergunta e resposta, repetir e decorar, disciplina e convivência.Além da formação básica em Tarso, Paulo recebeu formação superior em Jerusalém com Gamaliel (At 22, 3). Esse estudo compreendia:

1) A Lei de Deus, chamada Torá, que são os primeiros cinco livros da Bíblia (Pentateuco): Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. O estudo se fazia por meio de leitura freqüente até conhecer tudo de memória.
2) A tradição dos antigos: atualizava a LEI DE DEUS para o povo. Tinha duas partes: o HALAKÁ, ensinava como viver a vida de acordo com a Lei de Deus e o HAGADÁ, ensinava como viver a vida do povo e das pessoas.
3) A interpretação da Bíblia, chamada MIDRSH, ensinava as regras e o jeito de se buscar o sentido da Sagrada Escritura para a vida do povo e das pessoas.

A leitura da Bíblia era o eixo da formação, marcava a piedade do povo. Desde criança (2Tm 3, 15), os judeus aprendiam a Bíblia, era a mãe em casa que cuidava de transmiti-la aos filhos. Assim, desde pequeno, Paulo aprendeu que “toda Escritura é útil para ensinar, para repreender, para corrigir e para formar na justiça. Por ela o homem de Deus se torna perfeito, capacitado para toda boa obra” (2 Tm 3, 16-17).O pai de Paulo era dono de uma oficina de tendas e com ele Paulo aprendeu a fabricar tendas (At 18, 3). Este aprendizado iniciava-se aos treze anos e durava dois ou três anos, sob uma disciplina rígida.
O aprendiz trabalhava de sol a sol e Paulo a tudo se submeteu, apesar de não visar ser um trabalhador, mas para administrar a oficina, mais tarde, como proprietário.Paulo sempre foi um homem profundamente religioso, judeu praticante, irrepreensível na mais estrita observância da Lei (At 22, 3), “cheio de zelo pelas tradições paternas” (Gl 1, 14). Esse ideal animou Paulo durante os primeiros 28 anos de sua vida (Fl 3, 5-6), mas chegou o momento de descobrir que observar a Lei não era suficiente para levá-lo até Deus.
Aconteceu então a sua conversão para o Cristianismo. A partir daí, Paulo dedicou sua vida inteiramente a pregar a Palavra de Jesus, estendendo-A para quase todo o mundo antigo. É chamado o “Apóstolo dos Gentios”, pois levou a palavra aos pagãos e não só para os judeus.Uma certeza acompanhou a vida de Paulo: “SEI EM QUEM PUS MINHA CONFIANÇA” (2 Tm 1, 12). E isto lhe dá a convicção: “COMBATI O BOM COMBATE, TERMINEI A MINHA CARREIRA, GUARDEI A FÉ”.

PARÓQUIA SANTA RITA EM ESTADO DE MISSÃO

Seguindo as orientações da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe, e da Diocese de Imperatriz, convocamos todos os Batizados da Paróquia Santa Rita a estarem em Estado permanente de Missão.



A V Conferência convida a Igreja-Povo de Deus a assumir e operacionalizar a Missão na sua caminhada paroquial, diocesana e latino- americana como paradigma-síntese de Aparecida, a Missão da Igreja e a natureza missionária de todos os batizados (cf. DA 347), e colocar a Missão no centro de suas atividades pastorais.



A palavra “Missão” sintetiza essa caminhada e, ao mesmo tempo, sintetiza os conteú­dos do Documento de Aparecida. Ao impulsionar a Missão universal da Igreja, estamos preparando “uma nova primavera da Missão Ad Gentes” (DA 379).



Operacionalização da Missão



No dia primeiro de fevereiro próximo estaremos fazendo o primeiro encontro de oração e formação missionária. Será no Domingo, das 08:00 às 17:00 horas. Também no dia 07/02, sábado das 13:30 às 18:00 horas.



Vamos programar a partir de março outras datas de formação para todos missionários.



Está sendo entregue uma ou mais folhas para todas as pastorais, movimentos e comunidades de toda a Paróquia, inclusive para o CPP e os CCPs, para relacionarem os seus membros, tirar uma cópia e entregarem na secretaria Paroquial o mais breve possível.



Programamos para retiro e missões no primeiro semestre, às seguintes comunidades:


  • dia 15/02, na Rainha da Paz,
  • dia 08/03, na Nossa Senhora das Graças,
  • dia 29/03, na Nossa Senhora de Guadalupe,
  • dia 19/04 , Nossa Senhora do Rosário,
  • dia 03/05, na São Francisco de Assis,
  • dia 31/05, na Santa Luzia e
  • dia 14/06, na São Pedro.


O retiro e a missão serão aos domingos, iniciando com a Missa às 07:00 horas da manhã, onde será conferido o ministério temporário da benção e envio aos missionário, terminando às 17:00 horas.



As comunidades devem se preparar com faixas, cartazes, anunciando a Missão às famílias para que possam acolher a visita dos missionários.



Preparemos-nos com a oração, o jejum e a organização para visitar todas as famílias de nossa Paróquia.





Pe. Agenor Mendonça, scj

Coadjutor Paroquial

O DOCUMENTO DE APARECIDA - O COMPROMISSO COM A MISSÃO

Não basta, porém, ser discípulo. Quem fez a experiência do encontro com o Senhor e do discipulado na comunidade, sentirá em seu peito o forte apelo para ser missionário.

A missão do discípulo é estar a serviço da vida plena. Como Cristo, também seu discípulo quer que todos tenham vida em abundância (Jo 10,10). Por isso, se engajará para que o Reino de Deus aconteça desde já, no respeito à dignidade humana, no empenho pela justiça social, na prática da caridade cristã, na defesa do meio ambiente.

Nessa missão, tem lugar central a opção pelos pobres e excluídos, que não são apenas destinatários de nossa assistência social, mas sujeitos efetivos de novas modalidades de promoção humana, de pastoral social, de economia solidária, de globalização da solidariedade.

O missionário deve estar atento aos novos rostos da pobreza em nosso continente: sofredores de rua, pacientes de doenças crônicas e terminais, dependentes químicos, migrantes, vítimas da violência generalizada, presidiários, jovens aliciados por narcotraficantes, adolescentes levados à prostituição, etc.

É preciso ver a realidade que nos cerca com o olhar do Pai, ao mesmo tempo justo e misericordioso. Analisá-la com a luz do Evangelho da vida para todos. Transformá-la com a força do Espírito divino.





Pe. Dr. Vitor Galdino Feller

CATEQUESE UMA PRIORIDADE

“Fazei da nossa catequese uma prioridade em vossa Igreja.” João Paulo II


Palavras sábias do nosso querido Papa.O mundo está cada vez mais distante de Deus, mais vazio, mais passivo, mais avesso aos valores, religiosos, espirituais e morais.Vivemos numa sociedade que dá pouco espaço para a honestidade, a ternura, a afeição, a verdade, a justiça, a partilha e o amor. Daí a necessidade, como Igreja e família católica, através da catequese, de envidarmos todos os esforços para enraizarmos nas crianças, nos adolescentes e nos jovens, convicções sólidas e atitudes cristãs, que lhes fiquem indelevelmente gravadas. Tornar a catequese uma prioridade é um dever nosso como Igreja; é preciso amor, empenho, dedicação, coragem, criatividade, sabedoria, discernimento, oração, conversão e ação. É na família e na sua vivência de fé que as crianças, adolescentes e jovens, encontram os referencias para crescerem no amor a si, ao próximo e a Deus.É na família que desenvolvemos e fortalecemos a fé recebida no batismo, através da Igreja.A catequese auxilia neste desenvolvimento através da Palavra de Deus e da Igreja.É trabalhando juntos que vamos obter bons resultados. Juntos, em comunhão e participação, da Igreja e da família, resgataremos os valores do Evangelho na vida diária de nossas crianças, adolescentes e jovens.A catequese é um anúncio e serviço para provocar um vivo contato com Jesus nas dimensões pessoal e comunitária para uma vivência cristã.




Francisca Edilma
Coord. da Catequese

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2009

FRATERNIDADE E SEGURANÇA PÚBLICA
“A paz é fruto da justiça” (Is 32, 17)


Atenta aos problemas que afligem a sociedade brasileira, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) escolheu para Tema da Campanha da Fraternidade (CF) deste ano: “Fraternidade e Segurança Pública”, e o Lema: “A Paz é fruto da Justiça” (Is 32, 17). Trata-se de uma temática sobremaneira importante e atual.

Cabe a todos os cidadãos e cidadãs, mas, sobretudo, às diversas lideranças da sociedade civil e religiosa estudar, aprofundar e buscar soluções concretas para problemática tão desafiadora. Não só o Estado tem o dever de garantir a segurança pública. Também cada pessoa é convidada a se envolver e a se empenhar na construção da justiça social e da paz.

Estamos cada vez mais cansados de ouvir dizer e de presenciar diariamente tanta violência, as mais desnaturadas, em todos os ambientes e no seio de todas as classes sociais e, pior, sentimo-nos impotentes, “incompetentes” e pouco criativos nas estratégias de combate à violência. Parece que a falta de segurança pública se tornou um problema insolúvel. Aliás, sabemos que a insegurança está entre as três maiores preocupações do povo brasileiro. É notícia corrente que, nas ultimas três décadas, houve mais de um milhão de mortes violentas no Brasil. São dados estarrecedores e alarmantes para nós que dizemos, com tanta facilidade, que “o povo brasileiro é um povo pacífico”. É impressionante ainda o número de assassinatos cometidos todos os dias no Brasil, sem contar os abortos voluntários... O sumário do Texto-Base da CF-2009, redigido à luz do método “Ver-Julgar-Agir”, apresenta claramente o grande desafio que nos espera: buscar e encontrar caminhos de solução para um dos maiores problemas de nosso tempo e de nosso País, isto é, a violência e a falta de segurança.

Como medida imediata, procuremos conhecer e estudar o Texto-Base da Campanha. Seu “objetivo geral é suscitar o debate sobre a segurança pública e contribuir para a promoção da cultura da paz nas pessoas, na família, na comunidade e na sociedade” (TB, 4).

Vários são igualmente os objetivos específicos que a CNBB propõe para a consecução do objetivo geral. Destacamos, sobretudo, a necessidade de desenvolver nas pessoas a capacidade de reconhecer a violência na sua realidade pessoal e social, denunciar a gravidade dos crimes contra a ética e as gestões públicas, fortalecer a ação educativa e evangelizadora, desenvolver ações que visem à superação das causas e dos fatores de insegurança, apoiar as políticas que valorizam os direitos humanos (cf. TB, 5).

A Campanha da Fraternidade é também um exercício quaresmal bem concreto, que nos ajuda a voltar a atenção para algum aspecto fundamental da convivência humana. É uma proposta evangelizadora e tem, como motivação de fundo, o mandamento do amor fraterno, segundo o critério proposto por Jesus (cf. Jo 15, 12). Neste período forte de conversão, somos convidados a uma renovação interior, intensificando os exercícios da vida cristã, da oração, da escuta mais assídua da Palavra de Deus, fazendo da caridade fraterna a expressão maior de nosso agir. Enfim, a Quaresma é um tempo propício para crescermos em santidade de vida.

Quais discípulos/as missionários/as de Jesus Cristo, vivenciando suas atitudes e opções, sejamos construtores e artífices de uma sociedade onde se possa viver em segurança, na harmonia, na solidariedade fraterna, na paz, na justiça e no amor.



Dom Nelson Westrup, scj

CNBB

domingo, 8 de fevereiro de 2009

“Quero,com a graça de Deus!”

Neste ultimo dia 29 de janeiro, foi ordenado presbítero, pelas mãos do bispo de Imperatriz Dom Gilberto Pastana de Oliveira, o mais novo padre diocesano Geraldo Braz. A celebração foi realizada às 19 horas desse mesmo dia na Catedral de Fátima e contou com a presença da maioria dos padres diocesanos, franciscanos, dehonianos e os dez seminaristas da Diocese de Imperatriz.
“Quero, com a graça de Deus!” Esta foi à singela resposta do padre Geraldo ao chamado do Senhor para o ministério sacerdotal, vocação esta que deve ser vivida com amor para gerar bons frutos na comunidade. Por isso, D. Gilberto fez um apelo às famílias afim de que cultivem e apóiem as vocações rezando para que Deus mande mais operários para sua messe. Nosso bispo pediu também a todos os paroquianos que zelem e cuidem de seus sacerdotes, pois eles são os nossos pastores, garantindo para os mesmos condições dignas de saúde, moradia, segurança, sustentação, relacionamentos humanos afetivos e efetivos, além de satisfação pessoal no exercício do ministério.

Somente assim, unidos em oração, nossos corações estarão abertos para seguir os caminhos de Deus e realizar os projetos que ele tem para cada um de nós e que guiados por nossos presbíteros possamos chegar à morada eterna.
A Pastoral Vocacional convida a grande família da Paróquia de Santa Rita a responder “Quero” ao chamado de Deus, a exemplo de Pe. Geraldo. Vamos orar e trabalhar pelas vocações. Participe das reuniões no 1º e 3º sábado de cada mês às 18h30min no Centro Pastoral.

"Enviai Senhor, operários à vossa messe, pois a messe é grande e os operários são poucos”. (Mt 9,37-38).

































quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Bispos pedem paz na Terra Santa



"Parem a violência! Parem os assassinatos! Comecem a construir a paz!", é o pedido feito por bispos estadunidenses e europeus, durante visita à Terra Santa."Várias vezes escutamos esses gritos durante a nona visita da Coordenadoria de Conferências Episcopais à Igreja Mãe de Jerusalém, nesta terra dividida e doente. A violência em Gaza estava na boca e na mente de todos. Escutamos falar diretamente desta tragédia humana o pároco de Gaza, padre Manuel Musallam", iniciam os bispos na carta."Não pode haver paz a menos que as pessoas acreditem na paz. Não pode haver segurança a menos que haja segurança para todos. Não pode haver justiça a menos que haja justiça para todos nesta terra. A fé nos dá a esperança de que a justiça, a paz e o perdão são possíveis –uma convicção compartilhada por nossos anfitriões, o patriarca de Jerusalém, Sua Beatitude Fouad Twal, e a Assembléia dos Ordinários Católicos da Terra Santa. ""Nós somos pastores, não líderes políticos, mas a voz dos crentes é vital para a busca da paz. A realidade de que cada pessoa humana é criada à imagem de Deus exige a dignidade para todos. A mensagem do Príncipe da Paz, nascido nesta Terra, nos recorda que a paz é possível. O povo que caminhava entre as trevas viu uma grande luz. A escuridão deste tempo dará passagem à luz", continuam.Dirigindo-se aos líderes da comunidade internacional, pedem os bispos que os mesmos "trabalhem com os israelenses e palestinos para pôr fim à violência em Gaza e proporcionar com urgência a assistência humanitária necessária" pressionando "os israelenses e palestinos para que construam uma paz justa, com segurança para Israel e um Estado viável para os palestinos."Encerrando a carta, concluem se dirigindo aos fiéis americanos e europeus: "intensifiquem sua oração pelo bem-estar da Igreja Mãe e pela paz em Jerusalém. Não tenham medo. Venham como peregrinos à Terra Santa e se encontrem com as comunidades cristãs vivas daqui. Unam-se a nós para convencer nossos governos de que alcançar a paz entre israelenses e palestinos é uma prioridade. Apoiem projetos concretos e a proximidade com as comunidades cristãs locais que estão lutando para sobreviver.""Aos cristãos da Igreja Mãe na Terra Santa, dizemos: vemos em vocês o rosto marcado de Cristo, que perdoou tudo por nossa salvação. Não estão sós. Somos uma família, uma comunhão universal com Cristo. Escutamos seus gritos, como sofrem junto aos irmãos e irmãs de toda a comunidade. Asseguramos nosso amor, nossa oração e nossa contínua solidariedade. Pedimos que também vocês orem por nós", encerra a carta.
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Província Brasileira Central